quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Uma das estratégias aplicadas para aumentar a performance de longa duração é a utilização dos treinos em altitudes elevadas.

Ao nível do mar, a atmosfera contém cerca de 21% de oxigénio. À medida que subimos de altitude, a percentagem de oxigénio diminui e o ar torna-se mais rarefeito.
As primeiras alterações visíveis são o aumento dos batimentos cardíacos, tal alteração determina adaptações fisiológicas, tais como, aumento da ventilação pulmonar.

No entanto, e por razões desconhecidas, nem todos os indivíduos respondem da mesma forma ao treino de altitude. Cientistas identificaram uma classe de atletas que não parecem apresentar qualquer alteração de rendimento com a exposição à hipoxia. (Hipoxia ou hipóxia é um estado de baixo teor de oxigénio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores. Um desses factores é a mudança repentina para ambiente com ar rarefeito como os locais de grande altitude).

Para atletas de competição, com planificações de treino, um estágio nas montanhas implica muitas vezes longas temporadas fora de casa, em condições climatéricas adversas. A solução é simular a altitude nas chamadas tendas de hipoxia.
A ideia surgiu no início dos anos 90, na Finlândia, com as “casas de altitude”, bombeadas com nitrogénio para recriar o ar da montanha.

Apesar dos estudos e dos congressos científicos recentemente realizados sobre o tema, o treino em altitude ainda não é totalmente aceite. No mundo do desporto há quem conteste a utilização das tendas de hipoxia, comparando-as ao uso de doping.

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