quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA RECUPERAÇÃO

Experiências..... de um Maratonista...

Era a última coisa que me preocupava. Quando me preparei para correr a minha primeira maratona.../... A gente se prepara para terminar a maratona, não para suportar os dias seguintes.../...

O desgaste da prova, o desânimo natural depois de atingir o objetivo máximo e a falta de planejamento para os dias seguintes contribuíram igualmente para a “depressão” pós-corrida. Eu realmente não havia pensado o que faria nas horas seguintes à prova. Após concluir os 42,195 quilômetros em 4h08min, simplesmente parei de correr. Fiquei uns 10 dias sem fazer absolutamente nada. Na hora da volta, paguei o preço. Não conseguia render, ficava desanimado e a bola de neve crescia. Paguei o preço da inexperiência.

Aprendi, de maneira dura, que era preciso um plano para o pós-prova. Não apenas isso. Era preciso, também, uma estrategia para as recuperações dos longões, muito desgastantes no período de treinamento. Para a primeira maratona, quando treinei sozinho, fiz apenas uma corrida de 30km, com recuperação de 3 ou 4 dias. Para a segunda, que foi em outubro de 2009 em Chicago, ainda sozinho, fiz dois de 30km e muitos outros entre 21 e 26km, alternados com descanso de dois dias. Mas passei, também, a me preocupar um pouco mais em como fazer para me recuperar melhor fisicamente. De cabeça, já tinha aprendido na marra. Com meu corpo, a experiência me fez conhecê-lo melhor e desenvolvi algumas técnicas. Depois de alguns dias da prova de Chicago, que fiz em 4h09min, já estava correndo e, poucos meses depois, fiz uma ótima São Silvestre..../...
A primeira coisa que fiz (e que recomendo a qualquer um) foi buscar um acompanhamento profissional..../...
A evolução já é óbvia. Na primeira maratona, zerado, sem experiência alguma, recuperação absurdamente difícil. Na segunda, ainda sem acompanhamento profissional, mas um pouco mais rodado, recuperação boa. Agora, para a terceira, com tudo “em cima”, a expectativa é ainda melhor. Afinal de contas, depois de cruzar a linha de chegada, a vida continua. E o desejo de correr mais e mais também!

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