CORRIDA DA ÁRVORE |
Desde da corrida da árvore nada tenho dito… a “Árvore” sem árvore :-( … sim correu bem, correu bem depois de ter bebido água e agora recomeça o meu tormento!
Já tentei tudo, tudo o que me dizem, mas tem dias em que funciona, outros não. Nesta primeira fase, quando o tempo nos prega partidas vem a questão surpresa, o que quero dizer?
Muitas vezes vou vestida para o frio e chuva e de repente abre o sol ou simplesmente fica o tempo muito abafado e fico cheia de calor…. Mesmo sendo friorenta.
No fim da prova fiquei triste porque não trouxe a minha árvore, esqueci-me com a conversa e depois a fila era mais que muita e eu e o Carlos fomos embora.
Treinos… treinos esses espectaculares e com cada vez mais motivação entre todos, entreajudas e os mais rápidos a puxar pelos mais lentos…. Assim deveria ser sempre. Nos treinos geralmente porto-me melhor que em provas… mas já percebi que não sou só eu… mas que irrita, irrita!!!
O Treino da Biodiversidade (14km), organizado pelo José Bagina e o seu grupo, um espectáculo! Adorei a organização e gostei muito de ter participado neste treino até porque vi com outros olhos um circuito que faz parte dos meu treinos habituais quando vou sozinha.
As minhas pernas voltam a estar pesadas que nem chumbo e a minha dor piramidal (sindrome) voltou! Mais alongamentos… melhora mas não é suficiente….
Treino da Biodiversidade |
Geralmente dou “na cabeça” às pessoas que vêm ter comigo para a massagem desportiva por casos destes e semelhantes e entendo muito bem a contrariedade. Eu consigo avaliar quando se passa comigo ter determinadas patologias e o parar é o que mais custa, mas muitas vezes o mais eficiente.
Na APAV foi um desastre total…. Quando estava no aquecimento já me ia a queixar ao Sadiq das pernas, depois até comecei a prova relativamente bem porque já tinha aquecido e até cheguei a correr bem no inicio, mas o calor apertou e eu ia com duas camisolas, comecei a ficar aflita a pensar na água e a minha cabeça não parava “abastecimento”, “água” – e eu aqui idiota peguei na garrafa sôfrega, bebi uns goles e pensei “calma, daqui a pouco com muita água de uma vez fico com dor de barriga” e continuei quando num segundo gole me saltou a tampa da garrafa e mais a garrafa e água e tudo.
Apeteceu-me chorar mas pensei que eram poucos quilómetros e não faria diferença. Pois não…. Quando chegava a Belém no sentido ainda para dar a volta para trás até suores frios e tonturas senti. Fixei-me nos que vinham do lado contrario, o Alberto viu-me e berrou “ânimo, estás com uma cara”, vi o Marcelino de Almeida e tentei sorrir para a foto, mas foi com enorme esforço que o fiz….
Quando o Carlos passou berrei… “dá-me a tua garrafa” e agarrei finalmente o meu “ouro”, bebi, bebi tudo e quero que se lixe a dor de barriga…. Fiquei muito melhor e depois acelerei …. Mas não deu grande resultado pois já estava muito atrasada.
Ainda pensei em ir com a Gilia mas ela encontrou u amigo e deixei-os a conversar acabando por fazer a prova sozinha.
Andei a ver os meus tempos de anos anteriores e agora é uma vergonha…. Encontrei tempos meus de 48’49; 49’00; 50’00 (inclusive na APAV) em provas de 10kms… agora treino melhor, creio eu, e os tempos são uma porcaria.
Eu corro por prazer, é certo, mas também gostaria de pelo menos manter ou melhorar…. Não é andar para trás :-( sei que durmo poucas horas, mas isso sempre o fiz …
Sem stress vou ver o que posso fazer para melhorar e quem me ler e possa dar umas dicas também agradeço.
Fotos para recordar:
Treino da Biodiversidade
Treino / Vela Latina |
CORRIDA DA APAV
Henriqueta
ResponderEliminarAvançamos na idade aumentamos os tempos para as mesmas distâncias. Todos os grandes atletas que continuam a participar em provas sabem que com 50 não irão fazer o mesmo tempo que fazia aos 20. É dos livros.
Não há que entrar em stress, a vida é mesmo assim.
Podemos melhorar? Podemos. Mas quanto iremos exigir ao nosso corpo para que isso aconteça?
A satisfação de correr e chegar ao fim, é maior que o facto de se perder mais minuto menos minuto numa prova.
A tua ansiedade também é notória quando te falta o precioso líquido. É como desejar algo que não está de imediato ao nosso alcance e por muito se pensar nisso, mais esse objetivo parece que se afasta. Quanto mais ansiedade mais sede temos.
Os treinos em conjunto como são feitos sem preocupações correm normalmente sempre bem. As provas deveriam ser consideradas como treinos, exceto para aqueles que fazem de uma prova um objetivo de uma vida.
Na boa, desfrutando o ambiente, conversando com os amigos e os km são percorridos sem que disso nos apercebamos (lembro-me da maratona que assim fizemos).
O treino da biodiversidade foi um treino espetacular. Pelo conhecer novos ou velhos locais de Lisboa numa outra perspetiva, pela organização e pelo convívio.
E é disto que gostámos.
:)