quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Correr na gravidez

Segundo o American College of Obstetricians and Gynecologists o exercício tem riscos mínimos e pode ser benéfico para a maioria das mulheres. “A liberação de endorfina traz bem-estar e tranquilidade à grávida”, completa Cristina de Carvalho, treinadora da Assessoria Desportiva Projecto Mulher. Para o médico cardiologista Nabil Ghorayeb existem outras vantagens. “A mãe controla o peso, tem maior equilíbrio emocional e se prepara melhor para ajudar no parto. E o bebé acaba desenvolvendo mais tolerância ao stress, tem melhor evolução e menos gordura.”

É necessário antes de sair correndo pelas ruas, uma consulta com o ginecologista. Após avaliação do quadro médico é preciso adaptar o treino à nova realidade. É hora de deixar a performance de lado e focar somente no bem-estar.

Cuidados mês a mês
O primeiro trimestre é o mais frágil. Muito cuidado com a força e intensidade nos treinos. Logo que descobrir a gravidez, a mulher deve reduzir pelo menos 20% a intensidade e o volume do treino. A partir do quarto mês é possível manter a rotina de treino com pequenas adaptações. Caso não existam patologias na mãe e no bebé, como dores ou crescimento reduzido da criança, por exemplo, pode-se aumentar em 10% no volume no treino. No último trimestre da gestação a barriga e o peso limitam os movimentos. É chegada a hora então da redução gradual da carga de treino e diminuição da fase aérea. Uma redução de 50% do volume de treinos é indicada. Corra enquanto se sentir bem ou opte por uma caminhada nos últimos meses e bom parto.

Fonte: Revista Runner’s

Sem comentários:

Enviar um comentário