quarta-feira, 10 de março de 2010

A mulher corredora vs social

Deveria ter escrito isto no dia Internacional da Mulher :-)

A mulher corredora vs social

Há cerca de 3 anos que comecei a correr, primeiro nas provas mais mediáticas da minha zona, como a celebre Corrida do Tejo, Oeiras à Noite e mini da Maratona de Lisboa (7Kms).

Já se vêem mais mulheres a correrem na rua e principalmente quando se corre sozinha já não há tantas pessoas a meterem-se e a serem inconvenientes. A mentalidade mudou, não quer dizer que não seja preciso ter cuidado nas zonas onde se corre, mas que mudou, mudou… já não somos E.T.

É certo que a minha experiência é mínima e a outro nível de certeza que tudo se passará de uma forma diferente.

Em relação ao material já vou a uma loja e com maior facilidade encontro material “running” de Senhora.

Dantes havia pouco por onde escolher quer fosse na Sport Zone ou no Decathlon, pouca diversidade na roupa, sempre as mesmas coisas, em contrapartida se fosse à secção de homem havia imenso por onde escolher…. Ainda por cima os homens são menos vaidosos :-) :-) :-)
Agora não e principalmente a Nike tem vindo a apostar no mercado feminino… a Asics também, gosto particularmente das camisolas de Inverno que realmente são um espectáculo.

Sempre me preocupei com o calçado porque por incúria minha e desconhecimento na altura comprei uns ténis que me fizerem ficar sem as unhas …. Acabei a corrida com as unhas negras!

Agora encontro mais modelos à escolha e para mim estão no top a Nike (em conforto/impacto) e a Asics, (em estabilidade).

Agora já é uma questão de marketing ora pois! Vendem mais e arranjam logo material, qualquer dia ficam os homens para trás porque se contentam mais facilmente hehehe


Encontrei este artigo já um pouco antigo mas que é a realidade.

No primeiro dia de Running Show, feira de corrida de rua que acontece em São Paulo, o treinador Mário Mello ministrou uma palestra sobre a evolução das corridas na capital paulista. Professor de educação física e um dos directores fundadores da ATC (Associação dos Treinadores de Corrida), Mello fez um resumo sobre o panorama das corridas há 10 anos, comparado com os dias de hoje.

Segundo ele, há 10 quase 20 anos atrás era muito difícil praticar o desporto e quem o fazia eram apenas atletas profissionais, atletas de outros desportos que buscavam condicionamento físico, ou alguns poucos entusiastas do desporto. As pessoas comuns eram chamadas de “loucas varridas”, quando diziam que iam correr.

“Sou da época em que correr uma maratona era coisa de louco”, comenta Mário. Hoje em dia as coisas estão bem diferentes, pois muitas pessoas correm em busca de qualidade de vida e saúde, além de fazerem negócios e aumentarem a rede de relacionamentos ao praticar o desporto.

“Hoje não é mais loucura, é exemplo de pessoas saudáveis e existem diversas razões para essa mudança”, afirma. Entre os motivos para que as coisas mudassem, estão a existência de profissionais especializados na área. “Participei da época em que as assessorias desportivas tinham poucos alunos, que eram treinados por pessoas com amor pelo desporto e que eram do ramo”, diz Mello.



Evolução das corridas (www.webrun.com.br)


2 comentários:

  1. Pois é tudo verdade mas para mim uns clções e uma camiseta é quanto basta.
    E sim também é verdade que cada vez há mais mulheres a correr.
    Eu já corro há dez anos parece que foi ontem, tenho ganho muitos premios e sinto-me muito importante, alimenta o meu ego que é uma maravilha.
    beijos eugenia

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  2. Agora imagina em 1996 quando em idade adulta recomecei nas provas abertas a todas.

    E nos anos 70, quando corria enquanto criança, e depois mais tarde, adolescente, bem me lembro quando saia de casa para treinar sob o olhar curioso e algo reprovador das vizinhas...

    Agora, sim, as coisas estão diferentes, mas olha que não tanto quanto deveriam. A própria mulher ainda se auto-pune e é ela muitas vezes que promove a descriminação, que começa dentro de casa.

    Força, um beijinho e boa prova para ti

    Maria Sem Frio Nem Casa

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