quinta-feira, 29 de novembro de 2012

EM'FORÇA, COM O LEMA «CORREMOS COM A ESCLEROSE MÚLTIPLA».

Eu vou... e tu?

A SPEM está a lançar um desafio a todos para divulgar a esclerose múltipla, através da participação em eventos desportivos.

Com esse objetivo foi criado uma equipa na SPEM chamada EM'Força, com o lema «corremos com a esclerose múltipla».


Porquê correr com a esclerose múltipla?

Inspirado na página I will try to fix you, que pretende cativar as pessoas para correrem em prol de instituições de solidariedade, a SPEM foi convidada a abraçar esse projecto, para que mais pessoas tenham oportunidades diferentes de ajudar e participar na causa da esclerose múltipla.

Objectivos

  1. Divulgar, desmitificando – envolver e sensibilizar a sociedade civil na causa das pessoas com EM e atrair as parcerias para a concretização deste propósito;

  2. Unir, motivando – abrir uma janela à comunidade EM e a todos os que querem conquistar a camisola, através da disponibilização de vários papéis na equipa igualmente importantes para o sucesso de todos: correr, aplaudir nas provas, incentivar novos corredores, ser voluntário na organização, estabelecer parcerias e divulgar as iniciativas;

  3. Angariar fundos, conquistando – implementar uma prática internacional de sucesso na recolha de fundos pelos próprios corredores e apoiantes da equipa, criando-se a lógica de ganhar a t-shirt que se usa na corrida. Os fundos angariados destinam-se ao desenvolvimento de projectos pontuais ou para a manutenção de serviços de apoio e de reabilitação que garantam a melhoria da qualidade de vida das pessoas e famílias afectadas pela doença.


Como funciona

A SPEM através do seu site, página de facebook e twitter vai divulgar um conjunto de eventos desportivos nacionais a que estará associada, e todos aqueles que quiserem correr com a esclerose múltipla, têm apenas de seguir as instruções específicas de cada evento que estará assinalado nas páginas da SPEM. No dia do evento estes participantes farão a prova com as t-shirts da SPEM, que serão distribuídas especificamente nessa prova.

Este projeto visa toda a comunidade da EM, servindo como desafio para muitos tentarem ultrapassar as dificuldades e ganharem coragem para assumirem o desafio de ultrapassarem uma distância objetiva, de 5 ou 10km, uma meia maratona (21Km) ou até mesmo uma maratona (42Km). Ou também podem associarem-se a este projeto ao servirem de motivadores a outros que o poderão fazer por vós, divulgando as provas ou até mesmo em pertencer às equipas de apoio nos eventos. Todos podem ter o seu papel, e todos são igualmente importantes.

Divulgue esta iniciativa através das redes sociais: www.facebook.com/SPEM.Portugal e www.twitter.com/SPEMportugal

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Treino.... 35kms para a Maratona :-)


Para este treino resolvi comprar à pressa outros ténis, não tinha opção!!!

Ainda à pouco tempo comprei uns a pensar que seriam o ideal, e afinal apesar de já conhecer o modelo dos Nike Lunareclipse+ 2, a "actualização" do mesmo, para mim foi pior e não melhor.

Continuo a optar pelos Nike Vomero.
Comprei os Nike Vomero +7 (e ainda consegui uma promoção!!! ), desta vez mesmo comprados à pressa pois já nem tempo tinha para grandes experiências.

Apareceu muito pessoal para o treino PR e alguns não conhecia.... foi um muito giro! Foi um prazer conhecer o pessoal novo :-)

Para além da Paula Marques ir tentar pela primeira vez fazer um treino longo, mais de 21kms, era também um teste para mim e para a minha perna, assim como para a Andreia e Gaby que querem fazer a Maratona pela primeira vez.

Combinei com o Heitor que iria com eles na Maratona para em conjunto a fazermos com a Andreia, e ele muito simpaticamente deu-me algumas dicas de treino até ao dia da prova. Obrigada Heitor :-)

Sendo assim e se tudo correr dentro dos conformes estarei em condições de fazer a Maratona. A perna não esteve a 100% e o pé também doeu um pouco, mas nada que me obrigue a desistir e a partir dos 30kms fiquei anestesiada e nem sentia mais dor nenhuma, nem perna, nem pé….

Tive uma experiência terrível por duas vezes com dores de barriga e uma delas por culpa minha, a burra "aqui" toca de beber o gel todo de uma vez, claro que o baço inchou e fiquei aflita com dores. Carreguei num sítio da barriga que o António Correia me ensinou e depois fui ficando um pouco melhor.

Só sei que correr com os Georuners Portugal por perto é do melhor que há, aprendemos sempre muita coisa. Recordo-me também de algumas dicas dadas pelo Rui Pedro Julião no Jamor.
Gostam de ajudar e só tenho a agradecer...

É claro que há sempre muitos que dão dicas, mas quando essas mesmas ajudas vêm de pessoas que percebem do “assunto” e têm uma vasta experiência é sempre diferente.

O Carlos até cerca dos 30kms sentiu-se bem, mas depois o joelho dele ficou mal...
Ele já se tinha queixado de dores no joelho e onde era suposto ele ter fragilidade eu apliquei a bandas de kinesio e acabou por ter a dor lateral…

É melhor ele não esforçar… sendo assim ele desistiu de fazer a Maratona. Vai com a Paula Marques fazer a Meia-Maratona têm é que ficar na meta a trabalhar para nós e tirar muitas fotografias quando entrarmos no estádio 1º de Maio :-))))))

Posto isto, agora os meus ouvidos são todos para a orientação do Heitor Gomes ….

O Heitor foi um querido, obrigada !
Ele levou garrafas de água, bolachas de chocolate, minis cerveja preta, pipocas ….

Teve o cuidado de emprestar a bicicleta para a Mónica Quartin nos poder acompanhar, visto não poder de momento fazer grandes esforços e estar em convalescença.

Este ano não tenho treino suficiente para me aventurar a melhorar tempo, mas para o ano quero fazê-lo, bolas!!! Quero mesmo!!! A experiência também me vai valer de alguma coisa :-))

Algumas fotos do treino :














 
























"For He's a Jolly Good Fellow"






Hoje sou eu que quero falar do António Correia. 









O António contou a sua história publicamente: o seu feito extraordinário na “Maratona do Círculo Polar Árctico 2012”:

António Correia e a sua história contada na primeira pessoa:



Sem entrar em “bajulação barata” :-))) quero dizer que, como pessoa, o António é um homem extraordinário que eu admiro muito. 
Além de outras características, impressionou-me duma maneira extremamente positiva a forma como ele fez a sua preparação. Até a forma como ele conseguiu ultrapassar a lesão antes do início da Maratona é admirável!
Achei que todo o processo foi organizado com uma minúcia incrível e, embora repleto de emoção, nunca deixou de ser racional. O António fez algo que não é comum: preparar-se para uma Maratona, que terminou com uma boa classificação, respeitando sempre o seu próprio corpo. Sublinho a extrema importância deste controlo, o qual aprecio muito e poucos têm.

Acho o António incrível como companheiro de corrida, pela sua forma afável e bem-disposta, pelo modo como transmite as suas opiniões e pela ajuda que, dentro da sua vasta experiência de atleta, dá aos outros.

É uma pessoa que eu muitas vezes aborreço com perguntas e mais perguntas sobre variadíssimos temas, desde os ténis às lesões e ele, sempre muito educadamente, satisfaz todas as minhas dúvidas.
Na minha opinião, o António é um exemplo enquanto atleta.

Por tudo, quero demonstrar publicamente a minha admiração pelo António Correia.
Obrigada por correres connosco e seres nosso amigo.



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Como se costuma dizer? Escutando o corpo…..



Pois é, ando a analisar o meu corpo e a tentar perceber como funcionar…

A Maratona? Pois já não penso em melhorar ou em piorar tempos, ou seja lá isso o que for. Quero fazer a Maratona, ACABAR e sem ficar com dores… tal como fiz as outras que a nível muscular não me custou nada!

Algumas coisas que já tinha ultimamente têm-me chateado… o que implica alguns retrocessos, mas vou primeiro pensar com a cabeça em vez de ser emotivamente!!!

Tenho 2 problemas que se agravaram, são meus é certo, mas ao publicar aqui pode ser que alguma vez possa estar a ajudar alguém de alguma maneira …. Embora os ache estranhos, pelo que tenho apurado não são tão incomuns quanto isso…. A única diferença é que não conheço ninguém de perto que os tenha!!!


Primeiro e desde sempre….  Dedo em Martelo


O Dedo em Martelo é aquele onde a deformidade ocorre na articulação do meio do dedo, ocasionando flexão plantar e produzindo uma calosidade dolorosa na parte de cima pelo atrito da articulação deformada com o calçado. É mais frequente em dedos longos e pode aparecer como deformidade única ou em vários dedos (múltipla).

No meu caso é o segundo pododáctilo. (2º dedo a contar do dedo grande)


O que faz com que tenha uma série de ténis bons e com as melhores indicações acabando sempre por optar pelos NIKE VOMERO de homem por serem mais largos à frente.

Quando se corre 10kms ou 20kms não faz diferença…. A partir daí é pior, não só pelos kms mas até a temperatura do pé.

No inverno é costume ter os pés gelados e quando começo a correr tenho dores até os pés aquecerem, principalmente nos dedos porque é como se estivessem “no ar” e ao tocar no chão sinto “choques eléctricos”…
Quando tenho os pés quentes, incham e tenho cãibras quando uns e outros tocam entre si….

Mas com silicone vou resolvendo por vezes a questão. O pior é quando se de uma vez resolve da outra já não e eu fico baralhada com o que fazer….

Hei-de experimentar meias com dedos, é capaz de resultar….


E agora para chatear o SÍNDROME DO PIRIFORME


A SÍNDROME DO PIRIFORME é causada por trauma no local, hiperlordose (nas grávidas), em atletas (maratonistas, ciclistas e praticantes de spinning) e hábitos posturais não saudáveis. Acontece devido a uma contratura deste músculo que comprime o nervo ciático em seu trajecto na região glútea.
É uma irritação do nervo ciático provocada pelo aumento da tensão ou espasmo do músculo piriforme.

Uma boa explicação aqui : 
É comum em desportos que requerem corrida, mudança de direcção ou descarga de peso excessiva. Os seguintes factores podem também favorecer o aparecimento da síndrome: corrida em terrenos duros ou irregulares, subir escadas, actividades que exijam muito agachamento e uso de calçados inapropriados para o tipo de pisada ou gastos demais. 
(no meu caso é neutra, já fiz dois testes de forma diferente e deu sempre neutra, com ligeira tendência a pronador)

A melhor maneira de prevenir a síndrome do piriforme é mantendo os músculos, que participam do movimento de edução e abdução, alongados e fortalecidos. Além disso, antes de praticar qualquer actividade física, é de extrema importância realizar aquecimento adequado. – o que muitas vezes é esquecido com a conversa !!!!

Assim como os alongamentos, SEMPRE !!!!!



E assim meus amigos vou-me entreter até conseguir resolver isto da melhor maneira, mas como podem calcular com algum prejuízo no que me propunha fazer.

O treino... e a prova "Corre Jamor 2012" !!!


No passado domingo, antes de irmos fazer a prova "Corre Jamor" fomos treinar. Os quilómetros a mais que temos que ir fazendo é por conta da preparação para a Maratona. Desta vez levei os ténis velhos (Vomero 6) que até já estavam a romper à frente, depois da prova romperam de vez.

Porquê??? 
Aindaaaaaaaa para meu mal, ando a testar ténis e outras coisas mais, como por exemplo, as meias. Nesta altura já devia estar tudo testado e a funcionar em pleno para o próximo fim de semana, os 35kms serem feitos como se fosse realmente a Maratona. Se umas vezes parece que tudo funciona, na vez seguinte já não!!!

Ando nisto por causa da minha dor na perna e ao mesmo tempo a tentar decifrar a dor. Pois não é nada mais do que o Sindrome do Piriforme :-( que me "ataca" desde os treinos da Meia Maratona de S. João das Lampas.

Pelo pesquisei tem alguma lógica após ter lido um comentário assim: 
"Alguns especialistas chamam a síndrome do piriforme de "Síndrome do bumbum sarado", pois pode ocorrer também nas pessoas que exercitam demasiadamente os glúteos."

Naquela altura os meus treinos baseavam-se em 95% das vezes no Jamor e Monsanto no sobe e desce, acrescido aos treinos com o Miguel "Rampas" Pinho :-) em Tercena/Massamá e posteriormente em Lisboa....


Jamor, Jamor .....   

Depois de termos trocado as camisolas que já estavam todas molhadas da chuva, deslocámo-nos para o ponto de partida da prova do Jamor.
Foi muito engraçado o Senhor do microfone na altura da partida desatar a dizer o meu nome.... variadíssimas vezes! Tenho pena de não ter conseguido perceber quem era :-( alguém que eu conheço, visto não ser nenhuma vedeta para tantas vezes dizerem o meu nome....

Lá fomos nós fazer a prova, em ritmos de treino como combinado.... o Carlos estava aflito do joelho e eu do "bumbum". Se nós acelerássemos a Paula iria ficar sozinha e não era o pretendido e o Jorge também alinhou fazer a prova na "descontra". Assim tive oportunidade de tirar fotografias na prova também.
Só não tirei mais porque o chão parecia manteiga por causa da chuva.

O Carlos e a Paula foram ficando para trás e eu e o Jorge avançamos um pouco e sempre na conversa. Nessa altura ele foi-me explicando o beneficio dos ténis de trail porque eram muito mais estáveis e alguns truques para pôr os pés, assim como ter que levantar os pés do chão !!!! O meu eterno mal...

Quando cheguei a meta voltei a ouvi o meu nome inúmeras vezes... obrigada pela deferência seja a quem for... com a confusão acabei por ficar mesmo sem saber quem era que estava ao microfone.

No fim da prova eu e o Jorge chegámos cerca de 3 minutos à frente do Carlos e da Paula. Enquanto os esperava  para tirar uma foto tropecei em mim mesma, rodopiei e cai de rabo no chão, aos pés do fotografo que lá estava .... que vergonha!!!! mas como eles já estavam próximo tirei a foto assim mesmo sentada no chão :-)

Fiquei toda molhada :-( 
Quando nós estávamos a vir embora encontrámos o Heitor e nessa altura combinou-se o treino do próximo FDS para os 35kms!


De resto posso dizer que me senti melhor com os ténis velhos, fiquei com menos dores e tenho feito muitos alongamentos o que é essencial, neste caso imprescindível. Talvez o piso também tenha influenciado .. o alcatrão é muito duro...

Foi também neste treino / prova que combinamos ir fazer o nosso primeiro trail com a orientação do Jorge Almeida. Ele diz que o  TRAIL DE PENAFIRME não tem muita elevação e é bom para começar :-))) assim espero!!!!

E as fotos:




















quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Correr ou não correr com música?



A corrida com música ajuda ou prejudica os atletas? 


Como quase tudo na vida, há os prós e os contras.

"Existem pessoas que podem e outras que não podem", sintetizou o director Técnico do Grupo Esportivo Personal Life, Ricardo Hirsch, também colunista de Triathlon do ativo.com. "O que acontece é que a música na corrida, para algumas pessoas, acaba interferindo no ritmo e na respiração, e se a pessoa não tem controlo sobre isso pode acabar apertando mais o ritmo, e essa oscilação não é correcta”, exemplifica.

Entretanto, Ricardo ressalta que há estudos recentes que mostram que correr com música pode interferir positivamente no desempenho desportivo. "Para um corredor amador é um momento de tanto prazer, que ele pode fazer uma associação boa com a música", diz Ricardo. 

Ricardo tem uma óptima dica para os que estão a começar e para os que ainda não se pensaram na dinâmica da corrida com música. "O que eu digo aos meus alunos é que se eles querem ouvir música no dia de uma prova precisam aprender a fazer isso antes nos treinos. Não faça na prova se não testou nos treinos. 

O preparador físico Felipe Romano, pondera que corredores mais experientes não gostam muito de correr ouvindo música, pois preferem, por exemplo, escutar a respiração para terem parâmetro para saber se a corrida está ou não sendo eficiente. "Mais ou menos com os atletas fazem, geralmente eles não correm a ouvir  música e também não gostam de correr carregados, preferem  sentir-se mais leves", complementa Felipe que, no entanto, gosta de música, principalmente nos treinos longos.

O treinador Miguel Sarkis, autor do livro "A Construção do Corredor",  coloca luz à dualidade que existe na questão. "A música pode ser tornar aliada ou carrasca, dependendo somente do local onde se utiliza e a fase que se encontra o corredor".

"Se o corredor é iniciante, não tem preocupação com a forma física, poderá utilizar músicas mais suaves e curtir um passeio no parque. Já a música mais intensa, nos dias de treinos mais rápidos, de ritmos, poderá acelerar as passadas e contribuir para conquistar melhores resultados. Em provas, é uma caixa de surpresas, porém, o que pude notar em vários eventos no mundo, a música, em determinados trechos das provas, nos permite acelerar ainda mais, mesmo em maratonas", diz Miguel.

Contudo, Miguel diz que não se pode esquecer da segurança, e lembra o acidente no qual se envolveu o músico Marcelo Fromer, atropelado por uma moto em alta velocidade e morto enquanto corrida na rua, ouvindo música. "Há empresas de seguro saúde que não querem arcar com eventuais problemas em provas caso os corredores estejam a utilizar aparelhos sonoros individuais", acrescenta.

"Acho que de uma maneira ou outra a música acaba ajudando na performance, pois pode colocar uma música que estimula, ou mesmo um que coordene as passadas..  DOPING?? Por isso a proibição em inúmeras provas", complementa Alexandre.

Como muitas outras coisas, aquilo que em doses certas pode ajudar, em doses e momentos errados pode prejudicar.